Livro de Reclamações Eletrónico recebe mais de um milhão de queixas em 7 anos

No total, são 35 as entidades reguladoras/fiscalizadoras registadas no LRE

O Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) recebeu mais de um milhão de reclamações nos sete anos de atividade que hoje assinala, sendo as comunicações eletrónicas, rede e serviços postais, eletricidade, serviços financeiros e equipamentos elétricos/eletrónicos os mais reclamados.

De acordo com um comunicado divulgado hoje pela Direção-Geral do Consumidor (DGC), o LRE – em funcionamento desde 01 de julho de 2017 – recebeu até ao momento 1.091.866 reclamações, destacando-se como os setores de atividade mais reclamados os serviços de comunicações eletrónicas (313.576 reclamações), rede e serviços postais (157.471), eletricidade (70.122), serviços financeiros (46.350) e equipamentos elétricos e eletrónicos (45.106).

No total, são 35 as entidades reguladoras/fiscalizadoras registadas no LRE, sendo a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) a entidade que lidera o tratamento de reclamações no formato eletrónico (com 476.413 reclamações), seguida da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE, com 242.981), da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE, com 119.058), da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT, com 55.506) e do Banco de Portugal (BdP, com 50.738).

Com 406.605 empresas e profissionais de todas as áreas de atividade económica registadas, o LRE recebeu também 33.888 pedidos de informação dirigidos às entidades fiscalizadoras ou reguladoras, bem como 6.592 elogios e 3.245 sugestões dirigidos às empresas e profissionais.

Todos estes dados estatísticos são públicos e podem ser consultados no site do LRE (https://www.livroreclamacoes.pt/Inicio/Estatisticas), que é a fonte oficial de dados de reclamação em Portugal.

As reclamações, no entanto só podem ser consultadas pelo próprio, empresa visada e entidade reguladora/fiscalizadora.

A DGC é a entidade responsável pela gestão da plataforma LRE e pela integração das entidades reguladoras e fiscalizadoras na mesma, sendo a Imprensa Nacional da Casa da Moeda (INCM) a sua parceira tecnológica.

 



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