Cruz Vermelha fecha negociações e assina com sindicatos primeiro Acordo de Empresa

Organismo emprega 2.800 pessoas

A Cruz Vermelha Portuguesa e os vários sindicatos representativos dos trabalhadores fecharam as negociações e assinaram o primeiro Acordo de Empresa do organismo, que emprega 2.800 pessoas.

Segundo informação da Cruz vermelha Portuguesa (CVP), o Acordo de Empresa (AE) foi assinado na quinta-feira por quase todos os sindicatos, incluindo a Federação Nacional de Professores (Fenprof) ou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), afetos à CGTP-In, e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP), afeto à UGT.

De fora ficou a Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP-In).

Citado no comunicado, o presidente da CVP destaca que a conclusão da negociação do AE era uma prioridade para a atual direção, tendo em conta o que isso representa «para a regulamentação das condições de trabalho dos 2.800 trabalhadores».

Segundo António Saraiva, com a entrada em vigor do novo AE será possível uniformizar procedimentos, «estabelecendo regras, fomentando a transparência e uma perspetiva de carreira».

«Reforça, igualmente, a profissionalização da Cruz Vermelha», defende o presidente da CVP.

Para a CVP, «a pluralidade de sindicatos e frentes sindicais que aderem a este acordo evidencia a importância das negociações (uma delas iniciada em 2018) e o significado do objetivo agora alcançado».

Com a entrada em vigor do novo AE, que está agora dependente da publicação no Boletim de Trabalho e Emprego, haverá «maior regulação, transparência e equidade na relação entre a CVP e os 2.800 trabalhadores».

Esses trabalhadores têm, a partir de agora, «um significativo ganho no reconhecimento de competências e valorização profissional, na estrutura das suas carreiras e respetivas tabelas salariais, na regulação dos critérios e modelo de progressão e na recompensa do mérito através de uma avaliação de desempenho de aplicação universal», refere a instituição.

 



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