Proveitos totais do alojamento turístico crescem 11% até Abril para 1.421 milhões de euros

Segundo o INE

Os proveitos totais do alojamento turístico subiram 10,6% até Abril, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 1.421,4 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as estatísticas da atividade turística, hoje publicadas pelo INE, já os proveitos relativos a aposento avançaram 10,3% para 1.054,1 milhões de euros.

As subidas destes rendimentos ocorreram num período em que também aumentaram o número de hóspedes e de dormidas. Entre Janeiro e Abril foram registados 8,19 milhões de hóspedes e 20,02 milhões de dormidas em Portugal. Já a estadia média nestes quatro meses foi de 2,44 noites, menos 0,6 noites que um ano antes.

Entre Janeiro e Abril, as dormidas de não residentes cresceram 5,4%, enquanto as de residentes baixaram 1,7%.

Só no mês de Abril, foram registados proveitos totais do alojamento turístico de 508,8 milhões de euros, mais 3,4%, enquanto os proveitos de aposento subiram 2,8%, para 383,7 milhões de euros.

O aumento dos proveitos no alojamento turístico em Abril ocorreu num contexto de diminuição do número de hóspedes (-3,6%, para 2,6 milhões) e de dormidas (-4,2%, para 6,6 milhões).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 2,8 milhões de hóspedes e 7,0 milhões de dormidas em abril, correspondendo a decréscimos homólogos de 4,9% e 5,3%, respetivamente.

Em Abril, o município de Lisboa concentrou 20,9% do total de dormidas (10,5% do total de residentes e 24,8% de não residentes), tendo-se também destacado o concelho de Albufeira, “pelo decréscimo expressivo (-13,5%), que se içou a dever à diminuição das dormidas de residentes (-25,3%) e de não residentes (-10,8%).

No mês em análise, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 62,7 euros (-0,5%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 109,3 euros (+4,3%).

O ADR atingiu os valores mais elevados na grande Lisboa (148,9 euros), no Alentejo (106,2 euros) e na Madeira (104,5 euros).



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